Quem me acompanha pelo Face, Insta, TopMídia e está ligado nos eventos de gastronomia da cidade sabe que eu estou tendo um novo caso de amor... sim, uma paixão pelo nosso Mercado Municipal :-)
Tudo começou com um Convívio Slow Food, onde a queridíssima Cláudia Girelli me contou sobre uma possível ação do movimento para levar mais moradores da cidade ao Mercadão, e não só os turistas. Fiquei com aquilo na cabeça e quando o Carlos Batalha, diretor da Abrasel MS, me convidou para apresentar uma oficina na Arena Gastronômica, logo juntei as pecinhas e decidi fazer duas receitas, uma doce e outra salgada, homenageando o nosso Mercado Municipal.
Para desenvolver o receita, a primeira coisa que eu fiz foi uma visita longa a atenciosa ao homenageado. Andei de banca em banca, provei algumas mercadorias, tirei fotos, conversei muito com os atendentes e redigi uma lista daqueles ingredientes que achei mais interessantes e típicos. Inclusive, essa visita me abriu tanto os horizontes sobre o que havia para se vender ali que até virou uma linda matéria na minha coluna do Top Mídia News, que você podem conferir no link abaixo:
Mercado Municipal de Campo Grande é prato cheio para cozinheiros que procuram produtos da terra.
Aí começou o processo de criação: pensa daqui, mistura de lá, combina técnicas e receitas com novos ingredientes, testes e mais testes para encontrar os melhores sabores. E eu tenho o orgulho de apresentar aqui o meu primeiro filho cujo pai é o Mercadão: o prato CORES E AROMAS DO NOSSO MERCADÃO.
Nele eu consegui misturar os aromas mais típicos com ingredientes que a gente só encontra alí e a mistura de sabor e texturas ficou (me desculpem a falta de modéstia) divina! E quando a ideia é boa e resulta em sabores gostosos, é quase um orgasmo para um cozinheiro criador :-)
Agora é só vocês darem um pulinho lá no Mercadão, se encantarem com os ingredientes, colocarem a mão na massa e se surpreenderem com tudo que a nossa terra pode nos oferecer.
* Baião do Mercadão:
Essa é a minha versão do Baião de Dois. Nela eu usei 2 tipos de feijões que a gente só encontra no Mercadão, e o feijão de corda verde que as índias vendem do outro lado da rua. Também substitui o queijo de coalho pelo requeijão caipira com rapa e, para dar aqueeeele aroma de quando a gente entra no mercado, o cheiro onipresente de erva, fiz uma infusão de tereré com o caldo de cozimento dos feijões e usei para cozinhar o arroz
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60
g de feijão carnaval roxo
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60
g de feijão andu
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100
g de feijão de corda verde
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50
g de erva de tereré
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300
g de arroz agulhinha
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100
g de cebola
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30
g de alho
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60
g de manteiga de garrafa
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180 ml de nata
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300
g de requeijão caipira com rapa
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Salsinha a gosto
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Sal e pimenta a gosto
Modo de preparo:
- Cozinhar todos os feijões
separadamente até que fiquem ao dente. Coar e reservar a água do cozimento.
Fazer um sachê com a erva do tereré e deixar em infusão no caldo dos feijões,
por cerca de 10 minutos ou até que adquira um leve aroma de tereré.
- Picar bem a cebola e o alho e
refogá-los na manteiga de garrafa. Adicionar o arroz e refogar até envolver em
toda a gordura. Adicionar os feijões cozido e o caldo do cozimento, até que
fique 1 dedo acima do arroz. Manter no fogo até que o arroz esteja cozido.
- Adicionar a salsinha picada
finamente, a nata e misturar bem. Por último, acrescentar o requeijão cortado
em cubos médios e mexer delicadamente, sem desmanchar o queijo.
* Farofa especial de chia,
farinha biju e linguiça seca do Mercadão
Eu cresci comendo farofa feita com farinha de mandioca biju e me dá uma tristeza profunda comer essas farofas feitas com farinha fina, sem graaaaças. Por isso não pensei duas vezes em usar a receita de farofa da mami, dando toques especiais com ingredientes do Mercado, como a chia e as famosas linguiças secas.
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2 gomos de linguiça seca
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100
g de cebola
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20
g de alho
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20
g de chia
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200
g de farinha de mandioca biju
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Cebolinha a gosto
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Sal e pimenta a gosto
Modo de preparo:
- Desfazer a linguiça de tripa e
fritar em sua própria gordura até que fique em pedacinhos crocantes. Retirar da
panela e reservar.
- Na própria gordura da linguiça,
fritar a chia até que libere seus aromas. Adicionar a farinha e mexer bem,
torrando até que fique dourada.
- Desligar o fogo, temperar com
sal, pimenta e cebolinha e adicionar a linguiça previamente frita.
* Carne de sol com caramelo de
rapadura batida, cachaça e malagueta curtida no pequi
Por último, a carne! E claro, tinha que ser a soleada, que faz o maior sucesso nos açougues do Mercadão. Para o molho, uma nova descoberta: rapadura batida, que derrete na boca como bala de coco. Com ela eu fiz um caramelo saborizado com cachaça, limão e malagueta curtida no pequi, para dar um toque agridoce contemporâneo ao prato.
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1
kg de carne de sol
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50
g de manteiga de garrafa
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300
g de rapadura batida
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60 ml de suco de limão
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60 ml de cachaça
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6 malaguetas curtidas no óleo com pequi
Modo de preparo:
- Cortar a carne de sol em cubos
médios e cozinhar em líquido aromático até que fique bem macia.
- Preparar o molho: picar bem a
malagueta e levar todos os ingredientes ao fogo até que a rapadura se derreta
completamente. Reservar.
- Saltear a carne na manteiga de
garrafa até que fique bem corada.
- Servir coberta com um pouco do
molho de rapadura.
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